Parabéns ao atleta profissional!

10 fev

do escultor grego Míron, foi produzida em torno de 455 a.C e representa um atleta momentos antes de lançar um disco

Ainda bem que o querido amigo Marcus Flora lembrou deste dia mais que especial! Eu não sou uma atleta profissional, mas como judoca reconheço a importância de um dia como esse.

A figura do atleta surgiu já com as primeiras civilizações do Egito e Mesopotâmia. Existem fontes iconográficas que descrevem cenas atléticas que remontam a 3.000 a.C. Os Jogos Olímpicos da Antiguidade foram criados 776 a.C. em Olímpia, na Grécia antiga. Os competidores chegavam à cidade um mês antes do início oficial dos Jogos para se submeter a um treinamento moral, físico e espiritual, sob a supervisão dos juízes. A premiação era feita somente com uma coroa de ramos de oliveira. Mas também eram considerados heróis, muitos inclusive foram soldados que inspiraram a mitologia grega. Em 1896, por iniciativa do Barão Pierre de Coubertin, as Olimpíadas voltaram a ser realizadas e o primeiro país a sediar os Jogos Olímpicos da Era Moderna foi a Grécia, nada mais justo que homenagear os inventores do espírito olímpico.

Pelos seus ideais de superação, garra e talento, os atletas acabam se tornando ídolos, modelos, exemplos a serem seguidos e que inspiram as pessoas a ter uma vida saudável e a praticar exercícios. A atividade física, quando bem planejada e aplicada corretamente, colabora no desenvolvimento do indivíduo , seja nos aspectos físico, psicológico ou social. É importante observar que a prática esportiva deve ser adotada respeitando-se a faixa etária, as preferências e as limitações de cada indivíduo.

Se você conhece algum atleta profissional, não deixe de parabenizá-lo!

Lugar de Mulher é no Tatami: nota 9!!!

10 dez

Lugar de Mulher é no Tatami – Um Panorama da Participação Feminina no Judô Brasileiro obteve a nota 9, mas ela veio com gostinho de 10!

Agora está oficialmente encerrado esse período sabático que é o de fazer um TCC e só tenho a agradecer a todos que me aguentaram ao longo desse ano ou que não me viram ao longo desse ano.

Não poderia ficar mais contente com a composição da banca avaliadora: todas as críticas foram pertinentes e com certeza me ajudarão a aperfeiçoar o projeto. Agora dá até pra começar a planejar alguma coisa mais séria… assim que tiver mais planos conto por aqui!

Fica registrado o agradecimento ao presidente da banca o Professor Celso Unzelte, e aos dois jornalistas convidados, Moacir Ciro, assessor de imprensa do Aurélio Miguel, e Daniel Brito, repórter de esportes da Folha de S.Paulo.

Por último, mas ainda mais importante, agradeço ao Prof. Dr. Luís Mauro Sá Martino, mais conhecido como orientador da patota (piada interna)!

Só está faltando comemorar!!!

A hora da verdade: banca TCC

9 dez

Depois de tanto tempo sem me dedicar ao blog, tenho orgulho de dizer que a pausa teve bons resultados: terminei meu projeto e amanhã irei apresentá-lo para a banca avaliadora.

Além do professor Celso Unzelte, que será o presidente da banca, convidei os jornalistas Moacir Ciro, assessor de imprensa do Aurélio Miguel, e Daniel Brito, que cobre esportes para a Folha de S.Paulo.

A apresentação será às 10h (manhã), na Sala Aloysio Biondi, 5º andar, Faculdade Cásper Líbero (Av. Paulista, 900). Apesar do horário ingrato, quem quiser assistir só precisa me passar nome completo e RG para que o acesso ao prédio seja liberado.

De qualquer forma, depois coloco aqui qual foi o resultado – e tomara que seja bom!

— EM RECESSO —

10 out

Acho que já deu para perceber que o blog anda pra lá de desatualizado.

O simples motivo é a aproximação do prazo de entrega do TCC.

Tudo estando nos conformes, em menos de um mês o ritmo volta ao normal.

 

Até mais!

Folhateen dá destaque para o judô feminino

21 set

Folhateen de 20 de setembro de 2010, na imagem Mayra Aguiar derruba adversária durante o Mundial de judô

O caderno Folhateen que acompanhou a edição de segunda-feira (20.10.2010) do jornal Folha de S.Paulo teve como matéria de capa o judô feminino nacional.

A reportagem dá destaque para os resultados alcançados por Mayra Aguiar (19) e Sarah Menezes (20) durante o Mundial de judô realizado em Tóquio, além de uma entrevista com Rafaela Silva (18). Uma tabela traça um breve perfil das atletas que representaram o Brasil no último campeonato mundial (além das três citadas, Erika Miranda, Maria Portela, Maria Suellen Altheman e Mariana Silva).

Fica claro que os bons resultados da jovem geração renovaram as esperanças de um bom resultado olímpico em Londres 2012, já que medalhas olímpicas femininas no judô ainda são inéditas.

Bronze de Sarah Menezes garante a melhor participação feminina em mundiais

13 set

Rosicleia Campos falou com muita propriedade ao afirmar que a história do judô feminino está sendo reescrita no Brasil. A medalha de bronze conquistada por Sarah Menezes ontem, no quarto dia de disputas do Mundial de Judô que acontece em Tóquio, no Japão, somada à de prata de sua colega de Seleção Brasileira, garantiu ao judô nacional a melhor participação feminina da história.

Nunca antes duas atletas haviam subido ao pódio em uma mesma edição do torneio. Antes delas Edinanci Silva (bronze Japão-2003 e França-1995) e Danielle Zangrando (bronze Japão-1995) eram as únicas atletas brasileiras que tinham alcançado o feito.

Sarah Menezes (à direita) com medalha de bronze no Mundial de judô (Foto: Budopress)

Aos 20 anos de idade, a atleta piauiense, que já havia conquistado o bicampeonato no Mundial júnior, ficou com a medalha ao derrotar a francesa Frederique Jossinet, 35 anos e vice-campeã olímpica. Sarah havia perdido a semifinal contra a japonesa líder do ranking mundial, Tomoko Fukumi, numa luta que chegou ao hantei (quando a disputa termina empatada e os árbitros decidem quem lutou melhor).

Mayra Aguiar obtém o melhor resultado de uma brasileira em mundiais

11 set

Mais uma boa notícia para o judô feminino: a gaúcha Mayra Aguiar alcançou o segundo lugar do pódio no primeiro dia (09.09) do Mundial de Judô, que esse ano acontece em Tóquio. Com a medalha de prata, a judoca conquista o melhor resultado de uma brasileira em mundiais. Antes dela Edinanci Silva havia conquistado duas medalhas de bronze (Japão-2003 e França-1995) e Danielle Zangrando outra (Japão-1995).

Mayra Aguiar (à esquerda) com medalha de prata no Mundial de judô (Foto: EFE)

Mayra, que ocupa o 14º lugar do ranking mundial, enfrentou cinco adversárias: a sul-coreana Gyeong-Mi Jeong (8ª no ranking mundial), a cubana Yalennis Castillo (prata em Pequim), a chinesa Xiuli Yang (campeã olímpica em Pequim), a alemã Heide Wollert (2ª no ranking mundial) e a americana Kayla Harrison (10ª no ranking mundial). A primeira luta a brasileira ganhou por yuko e as três seguintes de ippon. Ela perdeu a disputa pelo ouro para a americana com quem já tinha lutado mais duas vezes esse ano, perdendo para ela na Copa do Mundo de São Paulo e ganhando no Pan-Americano.

O feito rendeu uma página inteira no caderno de esportes da edição de sexta-feira, 10 de setembro do jornal Folha de S.Paulo. Esse é o segundo grande resultado do judô feminino nacional, depois da medalha de bronze de Ketleyn Quadros nas Olimpíadas de Pequim, 2008.  Rosicleia Campos, técnica da Seleção Brasileira de Judô, comemorou o título:  “estamos reescrevendo a história do judô feminino do Brasil”.

Copa Cidade de São Paulo: onde estão as paulistanas?

1 set

No último sábado, 28.o8, foi realizada a Copa Cidade de São Paulo de Judô, onde atletas classificados nas primeira e segunda fases do Campeonato Paulistano lutaram por uma vaga no Campeonato Paulista. Mesmo conseguindo a classificação um fato me deixou bastante decepcionada: a ausência de altetas mulheres em quase todas as categorias.

Durante a primeira fase do Paulistano já havia notado que a maioria das categorias tinham no máximo seis atletas, algumas com apenas duas ou até mesmo somente uma. Quem esteve presente e se classificou está de parabéns por ter feito sua parte e comparecido, mas não tenho dúvidas de que, pelo menos minhas colegas de academia e eu, todas prefeririam encontrar um cenário mais competitivo onde as habilidades de cada uma pudesse realmente ser testado.

Durante o treino de ontem abordei o assunto, não só para tentar entender o que pode estar ocasionando a ausência de mulheres nas competições, como para mostrar às alunas mais novas a importância de competir. O sensei levantou várias possibilidades para a falta de atletas da capital nas competições, já que sabemos que há mulheres treinando e que no interior e na baixada as competições têm sido bastante disputadas.

Também conversamos sobre a importância de participar das competições. O judô é muito mais que uma luta, apesar de essa ser a parte mais conhecida pelo público em geral. O sensei nos lembrou que ninguém é obrigado a gostar de lutar, pois nem todos se sentem a vontade com isso, mas é preciso ao menos saber o que fazer e viver essa experiência. Eu mesma sou um exemplo de uma judoca que não tem muita vocação para o shiai, até gostaria de ser mais competitiva, mas geralmente não consigo me sair tão bem em uma luta. Mas nem por isso deixo de tentar. Mesmo que depois de graduada eu siga outro caminho – já que existem tantos além do de atleta, como arbitrar, dar aulas, estudar katas – ao menos eu terei passado por essa etapa da minha formação como judoca.

Rosicleia Campos comemora a vitória de Ketleyn Quadros na disputa pela medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, 2008

Para o cresimento do judô feminino, espero que mais judocas tenham essa percepção. Pode ser que alguém ache que não tem vocação para competidora e experimentando acabe descobrindo que gosta de lutar e pode obter bons resultados. Durante as entrevistas que fiz para o TCC descobri que grandes nomes do judô nacional já passaram por isso; a própria Rosicleia Campos, ex-atleta da seleção e hoje técnica da equipe Sênior da Seleção Brasileira de Judô me contou que quando começou a treinar tinha “pavor de que encostassem” em seu pescoço e por isso não gostava de lutar. Mas ela continuou treinando e tentando até chegar onde chegou. Tomara que essa reflexão inspire algumas meninas!

Entrevista do dia: o bronze olímpico Walter Carmona

26 ago

atualizado em 27.08.10
Walter Carmona disputou três Olimpíadas, a de Moscou em 1980, a de Los Angeles em 1984 e a de Seul em 1988 (quando carregou a bandeira brasileira durante a cerimônia de abertura). Na segunda conquistou a medalha de bronze, não só trazendo um bom resultado para o país quanto quebrando um jejum de doze anos sem medalhas para o esporte.

Ao término de sua carreira de atleta chegou a ser técnico da Seleção Feminina de Judô por um breve período, mas confessa que antes de ter a oportunidade de conhecer melhor as atletas fazia parte do time que não torcia pelas mulheres no esporte: “achava deselegante“. Mas tudo porque as poucas mulheres que tinha visto competir eram européias estranhamnte fortes: “não sei como passavam no dopping, mas aquilo não era normal“.

Hoje ele considera a experiência uma lição de vida e a proximidade com as atletas não só o fez mudar de ideia, como acreditar no futuro do judô feminino nacional. Atualmente se afastou do judô e ocupa seu tempo com negócios de família.

Novo layout!

24 ago

Ehhhh…. finalmente consegui fazer alguma coisa em relação ao layout do blog!

Ainda não é o ideal, já que eu usei um tema pronto fornecido pelo wordpress e eu realmente pretendo fazer alguma coisa mais personalizada. Mas pelo menos desse jeito já combina mais com o tema, antes estava muito básico.

A imagem do topo foi meu irmão (Portifólio aqui: Paulo Mund) que criou, acreditem, a partir da ilustração de um cartão telefônico japonês! Infelizmente não conseguimos achar o nome do autor, então, se alguém souber por favor me informe!
O que acharam? Sugestões? Melhorou? Piorou? Começo tudo do zero?